People make mistakes, and we're just ordinary people.
Mas há demasiadas contradições em várias pessoas à minha volta, há algum tempo, que me fazem retrair e reservar a minha vida a mim própria, só e apenas. Às vezes as pessoas acham que estão a querer ajudar, mas fazem-no de uma maneira extremamente oposta à intencionada, de uma forma exigente, intrangisente, intolerante, dramática e com atitudes contraditórias. Não entendo o porquê de complicar coisas tão simples, e de uma forma massacrante. Se calhar tenho cabeça de gajo e não sei. Há vários meses que percebi que estou mais assim, tipo "keep it simple as you can", porque já fui tão mas tão o oposto e só perdi, tanto mas tanto...
Só quero paz e pessoas à minha volta com uma linha de conduta que consiga entendar e que me atraiam e agradem. E que gostem de mim, pelo que sou, não pelo que me tentam mudar para, algo que fui em tempos ou acham que devo ser no futuro. Só isso. E esta música desde que a ouvi, veio directamente ao coração. Ajudou-me a perceber que eu sou eu. Para o bem e para o mal. Mas sou eu. E há uma linha que separa até onde as pessoas podem vir até mim e não a ultrapassarem. Percebi que não tenho de ir por onde querem que eu vá, ou acham que deva ir. Que devo sentir o que sinto e que devem ter respeito pelo que sinto e por tudo o que faço por mim e para mim, com quem gosto. As pessoas evoluem e constroem mais vida, mais amigos, mais conhecimentos e mais gostos. E às vezes acho que pessoas próximas a mim que sempre me acompanharam, o querem continuar a fazer, mas não o querem entender, nem aceitar, esta minha construção e evolução, que mal ou bem é minha. Fazem-me sentir presa e desconfortável e isso provoca-me um nó na garganta tão grande, que dói na alma.
Às vezes sinto-me sozinha no meu caminho, mas sei que prefiro às vezes senti-lo, do que ter à minha volta pessoas que não me "deixam" ser eu própria. Não gosto de apertos, deste género, na minha pessoa e personalidade.
Desculpem o desabafo. Há dias assim.
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